O que acontece quando estamos apaixonados

Não é à toa que o amor é comparado a um vício. Afinal, segundo a ciência, este sentimento reage no corpo humano como uma droga, liberando doses de substâncias químicas capazes de criar sensações de euforia, prazer e conforto. Diferentemente do que os filmes de romance mostram, o amor não é “criado” no coração.

Na realidade, Zezé de Camargo e Luciano nunca estiveram tão certos quando cantaram: “É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim”. Ok, não é exatamente a cabeça, mas o órgão que está dentro dela – o cérebro – que é programado para amar. Veja as cinco coisas que acontecem no seu cérebro para que uma “quedinha” se transforme no amor da sua vida.

A primeira dose
Pode ser amor à primeira vista ou uma atração ao ver a pessoa. É neste estágio inicial que os neurônios liberam a dopamina, hormônio que provoca euforia. De acordo com estudos da antropologista Helen Fisher, o sistema límbico, voltado para as recompensas, é ativado quando estamos apaixonados.

Toda vez que você pensa na pessoa amada, mais dopamina é liberada. O seu amor, contudo, não fica restrito apenas à pessoa, mas a tudo ao seu redor parece mais “colorido”. Esta necessidade desenvolvida desde os tempos da caverna ajudou o homem evoluir. Afinal, a procriação e a criação de filhos nada mais é do que uma resposta a estes estímulos.

Borboletas no estômago
Sabe aquela sensação de ter “borboletas no estômago” quando você encontra a pessoa amada? Ela existe devido ao sinal que seu cérebro envia para a glândula adrenal (localizada nos rins), onde adrenalina, epinefrina e norepinefrina são bombeadas.

São estes hormônios que aumentam os batimentos cardíacos e provocam excitação sexual. Enquanto a dopamina traz um sentimento de felicidade, a norepinefrina aumenta a vontade de se estar com a pessoa. Além disso, os apaixonados têm baixos níveis de serotonina, um hormônio encontrado em pouca quantidade em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo. Por isso, alguns indivíduos apaixonados tornam-se obcecados pelos parceiros.

O amor é cego
Quando estamos apaixonados, a amigdala passa a funcionar mal – e isso tem grandes consequências. Se dizemos que o amor é cego, é por conta desse mal funcionamento. Localizada no lobo temporal do cérebro, é ela que comando o bom senso do ser humano, ajuda na tomada de boas decisões, reconhecimento de situações de risco, entre outras funções.

Se você já deixou de lado coisas importantes para estar com seu amor, vá em frente e culpe a amigdala.

Eu, você, dois filhos e um cachorro
A partir do momento que o relacionamento amadurece, os apaixonados se tornam menos obsessivos. Após um ano, o crescimento neural retorna a um estágio normal. O cérebro volta a produzir serotonina e, por isso, um sentimento de confiança começa a fazer parte do relacionamento.

Segundo um estudo norte-americano, outro hormônio que torna a relação mais estável é a oxitocina. Ele é conhecido por ser liberado durante o orgasmo, porém ele também diminui a necessidade de estar com o parceiro todo o tempo.

Até que a morte nos separe
Quando duas pessoas estão juntas por muito tempo, uma área do cérebro chamada ventral pallidum é ativada. Nela são produzidos a oxitocina e os receptores de vasopressina, que estão associados à monogamia. Enquanto a oxitocina aumenta com o decorrer de um relacionamento, os níveis de dopamina diminuem.

Isso não significa que você não fica mais excitado ou feliz do lado da pessoa que ama. Na realidade, a necessidade deste hormônio é substituída por uma molécula chamada CRF. Ela é liberada sempre que casais estão longe – o que causa uma desagradável sensação de separação e falta.

Além disso, o sistema límbico continua a funcionar, ou seja, relacionamentos longos têm duas vantagens: a excitação do primeiro beijo e a segurança de estar com quem se ama.

Fonte: Superinteressante

O amor provoca diferentes reações em nosso corpo, principalmente quando estamos apaixonados.

Muitos poetas, compositores, músicos, romancistas e filósofos já tentaram explicar esse sentimento de maneira fisiológica, tendo como peça central do enigma os hormônios, que nos fazem entrar em um turbilhão de fenômenos químicos.

Veja o que acontece com nosso corpo quando nos apaixonamos e o que causa essas reações. Confira!

O que acontece no organismo dos apaixonados

O que acontece quando estamos apaixonados

A paixão provoca uma grande explosão de sentimentos e sensações no nosso corpo. É uma sensação física considerada como extasiante, por liberar hormônios como a dopamina pelo corpo todo, atingindo picos em ocasiões especiais.

Isso pode nos causar sintomas como euforia, indicando que não temos apenas uma atração física pela pessoa em questão.

Diversos estudos, já comprovaram que o cérebro acende em muitas regiões, quando uma pessoa está apaixonada, produzindo sinapses e reações que não fazem parte do cotidiano.

No corpo humano, nos picos de paixão, quando um casal se beija ou num primeiro encontro, os vasos sanguíneos apresentam um fluxo maior de sangue, resultando em lábios mais cheios e rosados.

O rosto fica com a sua pele mais corada e as pupilas ficam dilatadas. O coração também chega a bater 150 vezes por minuto, aumentando também toda a temperatura do organismo.

A paixão também pode provocar uma distorção da realidade. Uma pessoa apaixonada pode ver qualidades no outro que não existem ou podem não enxergar os seus defeitos. Uma das sensações mais fortes de uma paixão é a abstinência, ou seja, um casal não consegue ficar por muito tempo longe, um do outro.

Há uma falta de apetite, já que o cortisol também é liberado pelo corpo, quando se está em situações de estresse. No amor, além dessa perda de apetite, podemos experimentar sintomas como náusea e complicações estomacais.

Uma descarga intensa de adrenalina e de noradrenalina podem provocar muita ansiedade.

A paixão também pode nos provocar algo que seja parecido com o efeito do álcool em nosso organismo, já que a oxitocina liberada causa euforia e nos faz mais confiantes, diminuindo os nossos medos e as nossas vergonhas, trazendo uma dose extra de coragem, que somente a paixão pode nos proporcionar.

Os efeitos da química do amor podem ser traduzidos em reações físicas que são muito conhecidas pelos apaixonados em geral. Algumas dessas sensações não são muito agradáveis, ainda mais quando estamos tentando impressionar outra pessoa. Não é a toa que a paixão pode ser comparada a um vício.

Relacionamentos longos possuem duas vantagens: sendo a da excitação que se teve no primeiro beijo e a segurança de estar com quem se ama.

Você sabia que alguns especialistas da medicina também podem te ajudar a entender melhor os processos hormonais de seu corpo ou a curar um coração partido?

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O que uma pessoa sente quando está apaixonada?

O resultado dessas alterações hormonais são aquelas conhecidas por quem já experimentou o sentimento da paixão: aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, corpo mais quente e excesso de suor, falta de apetite, insônia, além da sensação de bem-estar e prazer quando se está com a pessoa amada.

Como saber se você está apaixonado por alguém?

Será que é amor?.
Você quer estar perto. ... .
Você quer que seus amigos e seus pais gostem dela também. ... .
Você sente falta dela. ... .
As opiniões dela são importantes para você ... .
Você pensa nela o tempo inteiro. ... .
Você quer ser uma pessoa melhor. ... .
Tudo é melhor com ela!.

Como funciona o cérebro de uma pessoa apaixonada?

De acordo com estudos da neurociência, o amor se assemelha a um vício, uma vez que faz com que sejam liberadas substâncias químicas ao reconhecerem uma suposta recompensa – entre elas, a dopamina, ocitocina, adrenalina – em nosso corpo, trazendo sensações como ansiedade, prazer, euforia, conforto, apego.

O que causa a paixão?

"A paixão, como descrita pela ciência, é um estado fisiológico, com sintomas psíquicos e físicos, em que há uma intensa atividade cerebral e hormonal muito semelhante à do vício por uma droga, como a cocaína.